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Disco novo do Postal Blue!

É isso mesmo! Apesar da longa ausência, finalmente vai sair o segundo álbum da banda. Bem, finalmente vai sair, não, finalmente foram retomadas as gravações. Na verdade, o disco está em fase de pré-produção, ou seja, as músicas ainda estão sendo compostas e nós estamos fazendo umas gravações experimentais para registrá-las e testar algumas coisas para a gravação final.

O disco terá 14 músicas. Dez inéditas e quatro regravações: “Still Blue”, “For You”, “Laughing and Crying” e “You Should Keep it to Yourself”, que foram gravadas originalmente somente por mim e que agora vão ganhar uma roupagem nova, com arranjos feitos pela banda.

A gravadora é a peruana Plastilina Records, do nosso amigo Roque Ruiz, responsável também pela Cloudberry Records, que lançou nosso último single.

A data de lançamento ainda não está definida, mas o disco deve sair no primeiro semestre do ano que vem. Desta vez, as antigas promessas de shows e turnês devem finalmente se concretizar, inclusive com participações em festivais.

Quem quiser convidar a banda para tocar em algum lugar do Brasil ou do exterior, pode entrar em contato que nós levaremos em consideração.

Bom, é isso, vem muito trabalho pela frente e pretendo escrever bastante sobre o processo de composição e gravação aqui no blog, inclusive disponibilizando algumas prévias de músicas e idéias sempre que for possivel.

So You Wanna Be a Rock’n’Roll Star…

Continuando no tema do último post, queria dizer, antes de mais nada, que também ainda estou aprendendo todo esse processo de composição, mas o pouco que eu sei talvez possa ser útil, por isso quero compartilhar.

Para começar a compor suas músicas, é importante, mas não indispensável, aprender a tocar um instrumento. No meu caso, escolhi guitarra/violão e piano/teclado (sempre que eu mencionar violão e piano neste texto, leia-se tanto guitarra e violão quanto piano e teclado, sei que há diferenças óbvias, mas tenha um pouco de paciência comigo).

Entre violão e piano, sugiro que aprenda os dois, mas qualquer outro instrumento polifônico que você possa tocar e cantar ao mesmo tempo serve.

Eu particularmente comecei pela guitarra, porque achava mais legal, mas, se pudesse voltar no tempo, teria aprendido piano primeiro, isto é, se tivesse condições financeiras. Não sei se foi porque já tinha uma base boa devido aos anos de estudo na guitarra, mas achei muito mais fácil aprender piano. Uma grande vantagem (me desculpem, pianistas) é que “basta” você apertar uma tecla e já sai som. Você não precisa desenvolver calos nos dedos e nem muita força na mão esquerda. Poxa, dá até pra tocar com uma só mão.;)

No meu caso, decidi aprender um pouco de piano e teclado porque queria gravar as músicas no computador e ficaria muito mais fácil programar midi se eu tivesse ao menos um domínio rudimentar do marfim. Tomei gosto pela coisa e, apesar de ainda ser péssimo, hoje adoro e pretendo levar a sério o estudo.

É claro que outras pessoas com certeza terão uma experiência diferente e acharão muito mais fácil começar pela guitarra.

Outro ponto a favor do piano é que você é praticamente forçado a aprender a ler música. Não é indispensável também, afinal de contas, há músicos fantásticos por aí que não sabem ler música, mas ajuda muito saber e eu sugiro que você NÃO faça como eu. Aprenda desde o começo. Basta pegar um manual de solfejo e treinar um pouquinho todo dia. Eu mesmo aproveitei as longas viagens de ônibus de casa para o trabalho alguns anos atrás para aprender muita coisa, inclusive praticar a leitura de partitura.

Bom, continuando, você já tem um piano ou um violão, então o que você precisa agora é de um bom professor ou de um bom método (eu prefiro os que vêm com CD). Agora é só se dedicar durante alguns meses para poder começar a escrever as suas músicas. Pode ir que eu espero.

…depois de seis meses…

Agora que você já tem um conhecimento básico de um instrumento, você já pode mandar ver nas composições. É claro que nada disso é indispensável, você pode fazer música mesmo sem saber tocar nada. Há inclusive compositores famosos que não tocam nenhum instrumento, como o Morrissey, por exemplo. Só que a sua vida vai ser bem mais fácil se você souber tocar alguma coisa.

Se você pretende cantar suas próprias músicas, você talvez precise de algum treinamento vocal. A melhor opção é pegar aulas com um bom professor. Vícios e problemas de impostação devem ser corrigidos no começo. Não faça como eu, busque orientação profissional desde o começo, há o risco de danos irreversíveis à sua voz se você forçar demais as cordas vocais com técnicas incorretas.

De qualquer maneira, isso não pode ser empecilho para o seu projeto musical. Há sempre a opção de comprar um bom método (com CD) ou um vídeo. Mas nada disso é indispensável também. O indispensável realmente é meter as caras e compor, tendo sempre em mente que essas coisas que eu listei até agora servem para facilitar (e muito) a sua vida e ajudar a alcançar melhores resultados.

Bom, fico aqui por hoje. Como estou escrevendo esses artigos sem muito planejamento, acabei escrevendo fora de ordem os passos. Por isso, agora que você leu este texto, pode voltar para o texto da semana passada e ver como é o meu processo de composição. Há muitas outras coisas envolvidas, mas fica para uma próxima vez.

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Voltando ao que mais interessa, que é a música da semana, desta vez estou disponibilizando uma faixa que estará no nosso próximo single, pelo selo Cloudberry Records. Esta versão ainda não é definitiva, ainda falta regravar algumas coisas e terminar de mixar, mas já está na metade do caminho, pelo menos. Deixe aqui nos comentários quaisquer dúvidas e opiniões que quiser. Vai, pode escrever, não precisa ter vergonha.

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Laughing and Crying